sábado, 27 de fevereiro de 2010

MMA financia projetos para conservação da Mata Atlântica

O MMA – Ministério do Meio Ambiente acaba de lançar o edital Chamada 09, uma iniciativa do PDA – Subprograma Projetos Demonstrativos que promete apoiar financeiramente pelo menos 12 projetos de conservação da Mata Atlântica, que sejam desenvolvidos por ONGs de qualquer lugar do Brasil, comprometidas com o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável.

Financiado pelo banco alemão KfW, o Ministério anunciou que disponibilizará R$ 4,2 milhões para projetos que promovam:
– a gestão participativa nas UCs – Unidades de Conservação do bioma, a fim de envolver a população local nas atividades de proteção à Mata Atlântica;
– a adequação ambiental de imóveis rurais na região, para identificar Áreas de Preservação Permanente e Reservas Legais
– e a capacitação para a elaboração e implementação de planos municipais que visem a conservação e recuperação da Mata Atlântica.

As organizações interessadas em participar podem enviar seus projetos para o MMA até o dia 19 de abril. A partir dessa data, uma Câmara Técnica – formada por representantes do MMA, Instituto Chico Mendes e Ibama – selecionarão os projetos que serão financiados e anunciarão os escolhidos no dia 20 de maio.

As ONGs selecionadas terão de 18 a 24 meses para executar os projetos aprovados e deverão prestar contas ao MMA mensalmente. Depois do Chamada 09, em abril o Ministério pretende lançar os editais Chamada 10 e 11, para preservação da Amazônia.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Aparição de Primata atrai a atenção de curiosos no CIEP em SJB.



No dia 20 de Fevereiro, sábado, apareceu no CIEP Glayds Teixeira uma espécie de primata chamado Mico Estrela (Callithrix penicillata) atraindo a presença de muitos curiosos aos arredores da instituição de ensino. A presença do animal atraiu também alguns biólogos e a equipe do Corpo de Bombeiros que esteve no local para tentar capturar o animal, porém isto não foi possivel pois o animal estava aparentemente extressado e não se permitiu ser capturado.

O mico Estrela é uma espécie de animal dócil e não apresentaria perigo a população residende no local por isso a equipe do Corpo de Bombeiros em acordo com os biólogos presentes no local resolveram deixar o animal no local até que pudesse se acalmar.

Estes animais apresentam cabeça escura (pelagem preta ou marrom) com uma mancha típica da espécie na testa. Apresentam também tufos pretos na orelha característicos da espécie. Chegam a medir até 30 cm de comprimento. A cauda, medindo 35 cm, é usada para manter o equilíbrio do animal nas árvores. Os dentes inferiores são alongados e servem para perfurar o tronco de árvores e retirar a goma. São considerados evoluídos tanto morfologicamente quanto ecologicamente uma vez que o dente do ciso, presente nos demais primatas, é ausente na espécie. Os membros superiores são mais curtos que os inferiores, e apresentam unhas em forma de garras. Chegam a pesar pouco mais que 230 gramas. A coloração é em geral acinzentada, e a cauda apresenta listras brancas e pretas intercaladas.


É importante ressaltar a presença destes animais exóticos em nossa região Sanjoanense e fazer o apelo pela conscientização de pessoas que gostam de criar animais, que possam deixar esses mesmos animais silvestres na natureza onde é o seu lugar. A introdução de animais silvestres em ambientes onde não são os dele, por mais inocente que seja pode causar uma série de desiquilíbrios ambientais caso o mesmo animal viva, pois o fim de muitos é a morte por não se adaptar no novo local. Por isso antes de criar um animal em cativeiro procue se adequar as exigencias dos orgãos fiscalizadores para evitar problemas.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

LLX utiliza tijolo ecológico no Surper Porto do Açu



A LLX, empresa de logística do Grupo EBX, irá utilizar tijolo ecológico na construção do canteiro de obras do pátio logístico no Superporto do Açu, em construção em São João da Barra. O material será utilizado na construção dos escritórios administrativos.

Para o início da obra, foram adquiridos 11 mil tijolos da Fundação Santa Cabrini, órgão vinculado a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro. Os tijolos são fabricados no Complexo de Gericinó, em Bangu.

A previsão é que sejam utilizados cerca de 45 mil tijolos na construção, que deverá ser concluída no final do primeiro semestre deste ano, quando serão iniciadas as obras do pátio logístico.

“A utilização do tijolo ecológico foi uma escolha da LLX e mostra o comprometimento da empresa com as questões ambientais e a inclusão social”, explica Luís Alfredo Osório, diretor de Implementação.

A escolha está alinhada com a Política de Sustentabilidade do Grupo EBX, que possui o objetivo de maximizar os benefícios socioambientais de seus empreendimentos.

Tijolo ecológico.

Os tijolos ecológicos são feitos de barro, pó de pedra e apenas 10% de cimento. Ele é ecológico devido ao processo de fabricação, já que não há desmatamento e nem queima de carvão.

Para a produção, ele é prensado e depois levado para secagem a céu aberto, sem a necessidade de ir ao forno. Ou seja, não há o lançamento de resíduos tóxicos no meio ambiente.

Presidente do Ibama recebe bispo do Xingu.

Brasília (03/02/2010) O presidente do Ibama, Roberto Messias Franco, recebeu na manhã de hoje o bispo da Prelazia do Xingu e presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Dom Erwin Kraütler, para conversar sobre o licenciamento da usina hidrelétrica de Belo Monte. O diálogo com as comunidades afetadas pelo empreendimento e seus representantes está sempre aberto no Ibama, por instrução do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, informou Messias Franco, ao final da audiência em seu gabinete.

A reunião, agendada a pedido do presidente do Ibama, somente não ocorreu antes da concessão da Licença Prévia para Belo Monte por problemas de agenda de Dom Erwin. Durante o encontro, Messias Franco frisou que as condicionantes incluídas na licença visam assegurar que o empreendimento seja um gerador de oportunidades e não um fator de injustiça.

Para evitar maiores sofrimentos e impactos, informou Messias Franco, o Ibama foi muito rigoroso no licenciamento. Explicou também que uma série de condicionantes deverão ser detalhadas no Plano Básico Ambiental, antes de a obra começar.

O presidente do Ibama ouviu atentamente as preocupações do bispo relativas a possível injustiça contra o povo do Xingu, de Altamira, dos ribeirinhos e indígenas e a descrença dele quanto à efetividade das medidas mitigadoras, devido a promessas descumpridas em outros projetos, como o da Transamazônica, décadas atrás. Estou com medo de que Belo Monte represente um desastre irreversível e irrecuperável para a região, com a destruição de significativa parte do Xingu?, disse o bispo.

Dom Erwin compareceu em companhia do secretário-executivo do Cimi, Eden Magalhães, e do assessor jurídico da entidade, Paulo Machado e confirmou que devem ocorrer manifestações contra Belo Monte em Altamira. Não sei até que ponto os povos indígenas estão a par da licença. Espero que não haja reação violenta - sou contra isso mas, defendo o direito do povo de Altamira, do Xingu, indígenas e ribeirinhos de se manifestarem quando sentem a vida ameaçad. O bispo anunciou também que os canais outorgados pela Constituição serão usados e entrará na Justiça contra a obra.

Ascom Ibama

Sai licença prévia de Belo Monte com 40 condicionantes

Brasília (01/02/2010) O Ibama acaba de emitir a Licença Prévia da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA), com 40 condicionantes abrangendo questões relativas à qualidade da água, fauna, saneamento básico, população atingida, compensações sociais e recuperação de áreas já degradadas, entre outras. O projeto da Usina sofreu grandes alterações ao longo do processo de licenciamento, uma delas foi a redução de áreas alagadas.

As condicionantes atendem as manifestações pertinentes apresentadas pelas comunidades, órgãos federais e Ministério Público. Para assegurar a transparência e o fiel cumprimento das condicionantes, a LP estabelece a criação de um grupo de trabalho interministerial e interinstitucional para acompanhar o licenciamento e efetuar vistorias periódicas.

O Ibama exige assinatura de convênios entre o empreendedor e entidades governamentais, a exemplo de prefeituras, prevendo ações antecipatórias que supram déficit de infraestrutura gerado pela migração de população. E, assim, garantir que os resultados dos indicadores socioeconômicos ao longo do desenvolvimento dos programas e projetos sejam sempre melhores que os do marco zero.

A LP exige também a criação de unidades de conservação, além das contidas no Estudo de Impacto Ambiental: uma de uso sustentável para contemplar as áreas de reprodução de quelônios, outra também de uso sustentável para conservar o ambiente de pedrais e uma de proteção integral em área de relevante interesse espeleológico.

A Licença Prévia não autoriza o início da obra, mas permite a realização do leilão. A usina, a segunda maior do país e a terceira do mundo, terá capacidade instalada de geração de 11.233 MW com dois reservatórios de 516 quilômetros quadrados de área total.

Ascom Ibama